O diretor do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Gustavo Pizutti, liderou equipe da entidade médica que realizou visita técnica ao Centro de Especialidades Capilé, localizada no centro de São Leopoldo, no Vale do Sinos, na manhã de sexta-feira, 10.
Pizutti vistoriou todas as dependências da unidade de saúde e identificou inúmeras falhas e deficiências estruturais. A comitiva identificou a inexistência de extintores de incêndio, falta de estrutura de TI e sobrecarga de impressoras. Os equipamento de impressão são limitados a uma máquina por andar, dificultando o andamento de consultas e a emissão de receitas e encaminhamentos feitos pelo médico. Outra demanda é vinculada ao Sistema G-Mus, que organiza prontuários e consultas dos moradores de São Leopoldo. Segundo relatos, a ferramenta possui falhas graves no tocante à eficiência e gestão de consultas.
Além disso, o Capilé possui infiltrações e iminente queda parcial ou total do forro de salas, que são constituídos em gesso. Há também a presença de cupins em móveis e aberturas e insuficiência hidráulica (casos de falta de água são constantes no local). Não bastando as questões elencadas acima, médicos e demais funcionários convivem com o medo de furtos, que se tornaram corriqueiros. Também foi identificado a falta de armários com chave para a guarda dos pertences pessoais. Existem relatos de roubo de celulares e pertences dos profissionais. O Centro não conta com a presença de profissional de segurança ou porteiro, muito menos circuito fechado de monitoramento.
Nos próximos dias, o Simers irá solicitar uma reunião com a gestão do Capilé, e elencar tais problemas, bem como oficiar o Município sobre os problemas identificados.
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